O ano de 2013 nos presenteou com muita atividade e militância política. Além daquelas que nós mesmas puxamos e organizamos, recebemos muitos convites para debates, rodas de conversa, oficinas, encontros… Assim pudemos alimentar e manter nossas parcerias, contribuindo para um movimento feminista mais integrado na região de Campinas. Estivemos a todo vapor e continuamos super Read More
Nós, vadias, estaremos lá! Junto com representantes do Blogueiras Negras, Pão e Rosas e Marcha Mundial das Mulheres Amanhã, quarta dia 13, às 17h30. Vem com a gente!!! Read More
Vem, vem vadiar com a gente, vem?! Num climinha bem gostosinho, com direito a luz vermelha e rock and roll. E claro!! Cervejaaaaaaa. Aonde? No Bar do Ademir, em frente ao portão do meio da moradia da Unicamp (Avenida Santa Isabel, Barão Geraldo) Nome na lista com pagamento antecipado – R$5,00 (fale com uma vadia Read More
Car@s companheir@s Estamos construindo a Frente de Luta Feminista de Campinas, formada atualmente pelas Promotoras Legais Populares, Coletivo das Vadias, Grupo Identidade, Juntas e Associação Mulheres Guerreiras, além de feministas autônomas. Adoraríamos que a organização de um Ato no dia 23 de novembro, em manifestação pelo Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher (25 de Read More
Escolhemos – entre as dezenas de relatos de violência que podem ser encontrados no tumblr “Feridos no protesto em São Paulo” – replicar aqui no blog esse relato anônimo de uma manifestante ocorrido no dia 13/06/2013 em São Paulo (http://feridosnoprotestosp.tumblr.com/post/52979047001/atencao-relato-de-violencia-policial-cometida). ps: fizemos uma versao traduzida em francês logo abaixo (em breve publicaremos também em ingles). “Talvez Read More
O Projeto de Lei 478/2007, “Estatuto do Nascituro” (acesse na íntegra aqui), tramita na Câmara Federal, já foi aprovado na Comissão de Finanças, e deve ir a votação dentro de pouco tempo. Já em seus primeiros parágrafos define que “o ser humano” começaria “na concepção”. Um erro crasso, já que a própria legislação brasileira, que Read More
As Marchas das Vadias, das Putas, das Salopes, das Vagabundas imprimiram um novo fôlego aos movimentos feministas em todo o globo, desde as primeiras manifestações em 2011. Como um coletivo de vadias, entendemos que a construção de uma identidade Vadia, como um “nome” ou uma “marca de guerra” em nossas lutas feministas, expressa especialmente os feminismos que se centram nas questões voltadas para a liberdade do corpo e da sexualidade da mulher, da busca pelo autonomia (social, econômica, sexual, etc) de cada corpo/pessoa feminina — posto que historicamente o corpo masculino tenha gozado de mais liberdades de ir e vir como quiser. Não queremos dizer que essas pautas não estiveram presentes em períodos anteriores no seio das lutas feministas; porém, com a ascensão das Marchas das Vadias elas ganharam (ou retomaram?) visibilidade e notoriedade.
Inserem-se em uma nova configuração dos movimentos sociais, que vem se delineando nas últimas décadas, manifestando-se de forma pulverizada pelo país e pelo mundo. Essa organização descentralizada de luta se expressa em diversos movimentos recentes, como aqueles que convergiram em movimentos anticapitalistas, movimentos de mídias livres (rádios livres, CMI-Indymedia, software livre/tecnologias colaborativas), Occupy, Marcha da Maconha, Primavera Árabe, entre outros; movimentos autogestionários e horizontais, constituídos no anseio de alterar as estruturas da sociedade capitalista-colonialista-patriarcal-machista-homofóbica-racista em que vivemos.
Despontaram pelo mundo e dentro do Brasil várias Marchas das Vadias que se organizam em suas cidades, cada uma a sua maneira, com suas pautas/questões específicas, cada uma com uma estética/imagética. Nas Marchas das Vadias no Brasil, constatadas as diferenças, percebemos vários pontos de um diálogo importante entre os coletivos/grupos : a não hierarquização, a livre organização (autônoma), a ausência de personalismos nas ações, a luta pelo fim da violência de gênero e a garantia dos direitos das mulheres.
Nos definimos como um grupo feminista e procuramos sempre inserir nossas ações dentro da agenda feminista de nossa região. Assim, entendemos nossas ações como mais um passo do movimento feminista e não como um movimento de vanguarda e desconectado. Ainda que tenha suas especificidades e diferenças em relação às questões pautadas por outros grupos feministas, como por exemplo a luta pelos direitos das trabalhadoras sexuais, a inclusão de mulheres trans nas nossas ações e uma linguagem que trabalhe ativamente com o corpo, tirando-o de um lugar de passividade para coloca-lo como instrumento da luta política. Assim, estamos criando ações conjuntas com outros grupos feministas de nossa cidade afim de construir espaços de atuação que contem com participação ativa de mulheres jovens, mulheres trans e também de trabalhadoras sexuais, segmentos geralmente ausentes no cenário do feminismo local.
Nosso grupo surgiu em 2011 com a proposta de responder ao aumento da violência sexual contra mulheres jovens e transexuais trabalhadoras do sexo em nossa região. Iniciamos um coletivo que tem como objetivo o combate à violência contra as mulheres, em especial à violência sexual. Nossos objetivos gerais são: atuar para a transformação dos valores culturais que permitem tais violências; conquistar aparatos legais e públicos que favoreçam a vida de mulheres/transexuais; contribuir para o empoderamento social e político de jovens mulheres e transexuais através de ações combativas, rompendo com o rótulo de vítima sociais e assumindo o papel de agentes coletivos de ação.
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