Buteca do Dia Seguinte
9 de novembro de 2015
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O clima tá tenso? Tá angustiada com a conjuntura política? Assustada com a onda conservadora?
Nós também!!!!
Mas pra desanuviar um pouco a mente e criar um fato político fora dos padrões (como nós), chamamos pra Buteca do Dia Seguinte.
Ooooh Yeaaaaah!!!
O clima alto astral não mascara a nossa insatisfação e irritação.
Mas vamos aproveitar nossa raiva e transformá-la em solidariedade e união.
Dando vazão à nossa voz.
Cansamos de sermos tratadas com tanto descaso, como se nossas vidas não merecessem respeito, mas não vamos nos equiparar à direita e sair destilando ódio por aí.
Sabemos que este ódio travestido de opinião chegou a todo vapor em resposta às nossas conquistas e visibilidades, estão com medo da gente e dos privilégios que podem perder.
Não querem perder o que o poder que o machismo, racismo, patriarcado e capitalismo juntos oferecem à quem se beneficia deste sistema de opressão e exclusão.
Aos poucos a gente vai quebrando esse conforto. Rompendo essa dominação.
E aí a gente arrebenta!!! Sai arrasando por aí!!!!
Vamos juntas neste sábado? Vai ser bapho. BABADO TOTAL.
Dia 14/11, no Bar do Ademir (em frente a entrada do meio da Moradia da Unicamp, em Barão Geraldo), a partir das 19h.
Chega cedo que acaba cedo, o bar fecha a uma da manhã, sem choro nem vela.
Cinco reais de entrada e uma noite de muita vadiagem!!!
Convida todo mundo!!!
Evento no faces
Queremos enfatizar nossa total discordância com a PL5069/2013 que proíbe a distribuição gratuita pelo SUS da pílula do dia seguinte para mulheres vítimas de violência sexual, proíbe que os profissionais da saúde ofereçam qualquer tipo de orientação. Além disso, a PL propõe que para ser considerada vítima de violência sexual, a pessoa precise comprovar danos físicos e/ou psicológicos. Ou seja, o ônus da prova recaindo sobre a vítima que será violentada mais uma vez ao não receber acolhimento algum. O absurdo é tão grande que estamos escandalizadas!
O um retrocesso enorme, é a retirada de um direito garantido desde 1940 e mais uma vez a tentativa de uma imposição baseada em valores morais religiosos, que deveriam ficar em âmbito privado ao invés de virar política pública.
Para saber mais sobre essa proposta arbitrária em sua totalidade, moralista, violenta e desconexa com a realidade, assista ao vídeo do Projeto Marias Marias, super didático e completo.
A maioria das vítimas de violência sexual no Brasil são crianças e adolescentes, violentadas por conhecidos ou parentes. Não é como a gente costuma imaginar o louco no beco escuro.
O mês de novembro é o mês de luta e combate à violência contra a mulher, e teremos um Ato em Campinas no dia 28/11 pela manhã.
Esta Buteca também servirá para arrecadar fundos para esta manifestação política que cobrará o posicionamento do prefeito Jonas Donizete a respeito dos 4 milhões de reais repassados pelo Governo Federal para o nosso município destinados a construção de uma sede para o Centro de Referência da Mulher de Campinas, que seria um centro integrado de apoio e acolhimento para mulheres vítimas de violência, local para reunirmos informações e disponibilizar atendimento de qualidade, com um corpo de profissionais qualificados e atenciosos. Hoje temos na cidade o CEAMO (Centro de Apoio à Mulher Operosa) que sofre sucateamento como a maioria dos serviços públicos campineiros.
Além disso também queremos cobrar uma Delegacia da Mulher com atendimento adequado, ampliação de seu horário de funcionamento e formação dos profissionais; pois do jeito que está, ninguém quer ir até a Delegacia,já que ser atendida nela é sofrer violência de novo.
Além claro, de expressar nosso repúdio à Emenda da Opressão proposta pelos vereadores no sentido de proibir qualquer discussão de gênero, orientação sexual nas escolas e na própria Câmara Municipal.
Sabemos o quão importante é debater, refletir, dialogar sobre temas tabus, sobre sexualidade, sobre violência, sobre construção social dos gêneros, sobre orientação sexual, principalmente com jovens e adolescentes, sedentos por aprender, por conhecer, por questionar.
A escola deveria ser justamente o palco desta abertura ao conhecimento, onde nossos jovens teriam oportunidades diversas de aprenderem que a vida não tem apenas uma possibilidade, mas várias, “um arco íris delas”.
Vamos que vamos, pois juntas podemos fazer o que não conseguimos fazer sozinhas.
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