Marcha das Vadias pela Descriminalização do Aborto
Vamos às ruas no dia 27 de setembro reivindicar atenção humanizada ao abortamento, direito à escolha, acesso à educação sexual e aos nossos direitos sexuais e reprodutivos.
Vamos às ruas lutar por uma política pública de saúde com construção de diretrizes claras, formação, orientação e treinamento dos profissionais, acesso a equipamentos e remédios adequados, e acompanhamento médico, psicológico e social das mulheres que decidirem abortar.
Legalizar é tornar o aborto seguro e gratuito para todas!
Tornar o aborto legal e oferecer assistência e amparo àquelas que tomam a difícil decisão de abortar. É uma medida de proteção social, respeito à autonomia e garantia dos direitos a todas as mulheres.
Esta pauta, muito cara ao movimento feminista, que envolve o direito ao nosso corpo, direito de escolha e a vida das mulheres – uma vez que estimativas divulgadas recentemente calculam que 1 mulher morre a cada dois dias em decorrência de abortos clandestinos, o que faz do aborto a quarta causa de mortalidade materna em nosso país – tende a ser invisibilizada em momentos políticos decisivos, por ser encarada como ‘perigosa’. O Brasil está entre os países com legislação mais restritiva no que concerne ao aborto no mundo! Aqui não apenas o aborto é crime para a mulher que o pratica como para a pessoa que a ajudar, de forma direta ou indireta, seguindo o Código Penal de 1940.
Além disso, ainda lidamos com retrocessos em direitos adquiridos, como as recentes rasteiras que sofremos no Congresso Nacional: a revogação da portaria 415 que regulamentava os casos de aborto legal (1 – em casos de gravidez decorrente de estupro; 2 – em casos de feto anencéfalo; 3 – em caso de risco de vida para a mãe) e as tentativas de alteração do texto da Lei 12.845 , que prevê aborto em casos de violência sexual.
Acreditamos ser urgente a nossa mobilização para a construção de uma política de saúde pública que regulamente nossos direitos sexuais e reprodutivos e ampliação do aborto legal.
Entendemos como primordial o avanço do entendimento desta questão enquanto questão política e não moral ou religiosa.
Não podemos e não queremos aceitar um padrão de sexualidade e reprodução que torna invisível o nosso desejo, que dita a maternidade compulsória, que tenta nos oprimir e nos disciplinar!
Vamos VADIAR!!!!
Rompamos com estes padrões!!!!!
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