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APELO pela mobilização! Discutir gênero nas escolas é zelar pela vida

4 de novembro de 2015 Article

Em Campinas estamos sofrendo ataques inimagináveis do setor conservador que quer nos empurrar guela abaixo sua ideologia de vida.

Parece que eles acreditam que suas prerrogativas têm que valer pra todo mundo.

E não pode ser assim! Todas/os temos direito de viver como bem entendemos, desde que respeitemos a liberdade do outro.

Vivemos num Estado Laico, e isso significa que a fé, que a crença religiosa não pode ter precedência na política, que precisamos respeitar todas as religiões (e a não religião).
Como é possível então que os vereadores campineiros proponham uma Emenda – que estamos chamando de Emenda da Opressão – que almeja simplesmente proibir que qualquer debate de gênero, orientação sexual e sexualidade seja realizado nas escolas e na própria Câmara Municipal?
Tal proposta fere nossa Constituição Federal, fere a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e os próprios Parâmetros Curriculares Nacionais. Além de qualquer bom senso político.
É de uma arbitrariedade incalculável.
Tanto é assim que no último Exame Nacional de Ensino Médio, a proposta de redação solicitou aos estudantes que discorressem sobre a permanência da violência contra a mulher na sociedade brasileira.
Violência endêmica, alarmante, chocante, dilacerante,que mata uma mulher a cada duas horas e espanca outras mulheres a cada 5 minutos.
Em outra questão o mesmo exame citava a grande filósofa do século XX, Simone de Beauvoir, que cunhou a famosa frase “Não se nasce mulher, torna-se”, num estudo historiográfico e antropológico que evidenciava a construção social do feminino e do masculino, demonstrando que o que entendemos como papéis sociais de gênero são mutáveis, são padrões sociais que como tais podem ser transformados e desconstruídos.
Sendo assim, sabemos o quão importante é debater, refletir, dialogar sobre temas tabus, sobre sexualidade, sobre violência, sobre construção social dos gêneros, sobre orientação sexual, principalmente com jovens e adolescentes, sedentos por aprender, por conhecer, por questionar.
A escola deveria ser justamente o palco desta abertura ao conhecimento, onde nossos jovens teriam oportunidades diversas de aprenderem que a vida não tem apenas uma possibilidade, mas várias, “um arco íris delas”.
Nós da Coletiva das Vadias realizamos oficinas em escolas sobre temas como estes e a demanda é enorme. Não podemos nos furtar do tabu ou fugir do debate! Temos sim que oferecer cada vez mais espaços de formação e reflexão para nossos jovens e para nós mesmxs.
Então, nos colocamos veementemente contrárias a aprovação da Emenda da Opressão, cuja votação está marcada para o dia 16/11.
Precisamos estar em peso na Câmara Municipal de Educação neste dia, demonstrando nosso repúdio a mais esta tentativa de esconder o sangue das mulheres que corre pelo asfalto e dentro de suas próprias casas quando não discutimos o alto índice de violência contra as mulheres; ou o sangue das travestis e transexuais no país que mais mata a população T do mundo; ou camuflar a homo lesbo bi trans fobia que também fere, mata e dilacera.
Num contexto em que em que o ódio vem travestido de opinião, em que as pessoas não valorizam a democracia e chamam de afronta a tudo aquilo que não faz parte de sua própria ideologia, é importante que ocupemos este espaço de poder levantando a nossa voz para que sejamos ouvidas, para que nossas vidas sejam respeitadas.
Antes da votação do dia 16/11 teremos a oportunidade de aprender mais sobre a importância de debater gênero e sexualidade nas escolas, numa atividade nesta próxima quinta-feira dia 05/11.

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