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Vadia e sapatona! E daí? Somos sim!

29 de agosto de 2014 Article

Lésbica, Sapatona, Fachona, Sapatão, Machona, Sapa, Caminhoneira, Sapatilha, Chupa charque, Racha, Lés, Cola Velcro… hoje é o nosso dia! Dia de ressignificar todos esses termos, escancarar as portas do armário e exibir todas as nossas expressões e vontades. Hoje é o dia nacional da visibilidade lésbica! Data que surgiu no ano de 1996 durante o 1º Seminário Nacional de Lésbicas – Senale, e foi instituído por companheiras militantes lésbicas brasileiras com o intuito de visibilizar nossas demandas e lutas.
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Mas porque é preciso um dia da visibilidade lésbica? Nós somos invisíveis?
Vivemos em uma sociedade que adota a norma heterossexual padrão que pensa o sexo a partir da penetração do falo. Mas e ae, como duas mulheres fazem sexo então? Tem uma que faz o papel do homem? É muito comum inclusive uma lésbica que nunca se relacionou com um homem ser perguntada: você é virgem? O que é fazer sexo então?
Dar visibilidade a nós lésbicas é pensar para além dessa relação heterossexual, para além da penetração e para além do falo. Sexualidade lésbica não é o que se vê na grande mídia, que continua a construir nossos desejos a partir de um fetiche, de uma vontade do homem.

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Pensamos que a invisibilidade das lésbicas também passa pela invisibilidade da sexualidade velada da mulher. Nossa sexualidade é lembrada quando reproduzimos, quando somos culpadas pelo nosso comportamento desviante, quando sofremos algum tipo de violência sexual. Mas por que não se fala no prazer feminino? Na masturbação feminina?
Dar visibilidade as lésbicas é também dar visibilidade a sexualidade das mulheres, é explicitar que as mulheres sentem prazer a partir dos seus próprios corpos.

Por isso, somos mais que lésbicas, também somos vadias!
Somos vadias e sapatão porque lutamos para colocar a nossa expressão de gênero para além dos referenciais de masculino e feminino, queremos nos comportar, nos vestir, nos relacionar do jeito que escolhemos; queremos gozar com criatividade, tentando desconstruir o machismo de todas as formas.

Nós lésbicas não temos um padrão socialmente aceito. Mesmo se formos “santas” e comportadas não devemos expor nossos sentimentos, afetos e desejos… nossa dicotomia fica entre o armário/discrição e a o escancaro/ruptura. Por isso, a lésbica que escancara é a vadia, desrespeitosa, que afronta a moral e a família. Entendemos, dessa forma, que se assumir lésbica e vadia é uma questão política!
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Dessa forma, dar visibilidade às lésbicas é escancarar a nossa descoberta, é nos permitir, é romper com barreiras, é quebrar tabus, é tocar na ferida da sociedade heterossexual e machista. Por isso, fazemos um convite para a nossa vadiagem lésbica… vamos vadiar… vadiar sozinha, vadiar juntas, vadiar com nossas companheiras… com quem quisermos e do jeito que quisermos!

Nós mulheres somos apagadas como um todo da história, nós lesbicas ainda mais. Quantas referências lésbicas temos? Ainda nos movimentos precisamos apontar a nossa demanda e existência. Por isso queremos homenagear, relembrar com saudades da nossa companheira lésbica Vange Leonel, falecida precocemente em julho passado; esta, sem dúvida foi de grande importância para a visibilização da nossa existência e luta!

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Obs: Esse texto foi uma construção de mulheres, brancas, cisgêneras, lésbicas; por isso parte de reflexões das nossas experiências, longe de querer representar uma visão geral sobre mulheres pois não somos um todo homogêneo, temos diferenças e especificidades na nossa vivência.

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